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CENTRO DE RECURSOS E FORMAÇÃO EDUCAÇÃO DIFERENTE

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

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EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

Avaliação Individual da Acção - Educação Sexual

Educação sexual

 

 

A educação sexual deveria ser implementada nas escolas a fim de complementar a formação que as crianças e jovens adquiriram ou deveriam ter adquirido em casa. Visto que são os pais e encarregados de educação os responsáveis primários pela sua educação.

É dado adquirido que a implementação desta disciplina, nos planos curriculares, não é vista com bons olhos. Como a maioria da população tem ainda uma mentalidade um tanto ao quanto retrógrada parte do principio que a introdução de uma disciplina desta envergadura mais não fará do que incitar os jovens às práticas sexuais.

O jovem deve ter pleno conhecimento do seu corpo, deve estar preparado para as transformações que o mesmo vai sofrendo ao longo do tempo. E uma disciplina como a Educação Sexual permitirá: ajudar os jovens no reforço da auto-estima e valorização da sua imagem corporal; facilitar o conhecimento dos riscos que poderão correr; promover atitudes positivas e não culpabilizantes face aos seus sentimentos e comportamentos sexuais.

 Se a Educação Sexual é de extrema importância para jovens “normais”, não o é menos em jovens portadores de deficiência pois estes também têm a sua sexualidade não menos normal que os jovens “normais”.

Não é fácil lutar contra preconceitos e discriminações quando se trata deste assunto, mas o jovens portadores de deficiência necessitam de uma educação sexual que lhes possibilite uma boa qualidade de vida e a não repressão da sua sexualidade. Visto que se isto suceder irá abalar o seu equilíbrio interno o que poderá acarretar outras complicações.

É urgente alterar mentalidades, abalar consciências para a realidade que é o jovem portador de deficiência.

A partir dai tudo se tornará mais fácil tanto para pais, como professores, como técnicos de educação especial, técnicos de saúde.

O jovem deficiente tem as suas limitações como qualquer ser humano, mas é em tudo igual a um jovem “normal”, nos seus sentimentos, demonstrações de afecto, de aceitação ou negação.

Basta de ideias preconcebidas.

Façamos com que os nossos esforços ecoem em resultados positivos para o jovem deficiente a quem assistem direitos, de entre os quais o direito à sexualidade.

 

Autoria: Célia Ferreira (Estudante)

Data: Outubro de 2007

 

 


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